Rasguei vários papeis no lixo, provas, trabalhos( desculpem alunos que faziam lindos trabalhos).
Leio cada linha qe o meu aluno escreve, hoje. Não darei mais visto no caderno, pois terei de estar verificando e se possível, ajudando-o.
Hoje, consigo , agora; dar uma nota de participação 5 para todos que fizerem atividades em sala de aula.
E digo mais, aquele que estiver tendo minha aula e não puder me ouvir, retirarei-o. Liberdade de Cátedra.
Estou muito preocupada com um único aluno que é o Marcelo do 2C; pois na época de minha formação não havia preparo para trabalhar com inclusão. Solicitei ao Prof. Elias que fizesse um diagnóstico e tenho o registro comigo.
Pensei, pensei e cheguei a conclusão que não poderei ajudá-lo.
Os alunos disseram que todos os demais ficam fazendo dele "gato e sapato". Perdão, eu não exporia, meu filho diante da sociedade para ficarem rindo dele, pelo pouco que entendo isso não é inclusão mas sim, constrangimento.
Outra aluna, Beatriz (2B), estou conhecendo-a agora, a coitada fica andando e pedindo para ir ao banheiro toda hora. Às vezes, deixo-a ir, quando consigo convencê-la deixo-a ficar sentada na sala e peço-a que não me atrapalhe. Ela fica quietinha e deixa eu trabalhar. Eduardo (3D) outro caso de inclusão: presta atençao na aula toda e cobro dele aquilo que sei que poderá fazer. Explico-o que não aceitarei ,, também seu trabalho. Ele responde: tá bom, professora.
Para mim, não escolho turmas, apenas período; só preciso de tranquilidade para exercer meu trabalho de professora-educadora.


Beijos mil.